Mundo sem Guerras e sem Violência

Mundo sem Guerras e sem Violência foi apresentado pela primeira vez em 1995, no Encontro Aberto do Humanismo realizado no Chile (Universidade de Santiago).

Mundo sem Guerras e sem Violência é um movimento social cujo objetivo é a criação de uma consciência não-violenta mundial.

Essa nova consciência será o passo necessário para um mundo livre de violência, não somente na sua expressão mais cruel, as guerras e a violência física, mas também livre da violência económica, racial, religiosa, sexual, psicológica e moral.

Trabalha em particular para o fim das guerras e dos conflitos armados em todo mundo. Luta pela eliminação completa das armas nucleares, pelo desarmamento proporcional e progressivo das armas convencionais, pela retirada das tropas invasoras dos territórios ocupados, pela renúncia por parte dos governos a utilizar a guerra como meio para resolver conflitos, através de reformas constitucionais que proíbam explicitamente o uso da guerra, e por uma redefinição do papel das Forças Armadas de hoje, estabelecendo como função primordial a prevenção das guerras. Para avançar nesse último ponto, é necessário ir limitando o uso das Forças Armadas, democratizar seu funcionamento e as suas relações com a sociedade civil e colocá-las sob controle público.

A sua aspiração é unir o movimento antibélico, conectando os ramos do pacifismo e da não-violência dispersos geograficamente, e também dar o seu ponto de vista sobre temas aparentemente não relacionados, para ir avançando na compreensão global das guerras e da violência.

Eliminar as guerras representará sair definitivamente da pré-história humana e dar um passo gigante no caminho evolutivo de nossa espécie. Um "mundo sem guerras" é uma proposta que olha para o futuro e aspira a concretizar-se em cada canto do planeta para que o diálogo vá substituindo a violência.

O MSG postula o facto óbvio de que a grande maioria dos seres humanos não quer as guerras nem a violência, mas ao mesmo tempo não acredita que seja possível eliminá-las. Entende, portanto, que, além de realizar ações sociais, é necessário trabalhar revendo as crenças a respeito dessa suposta realidade imutável.